JARDIM DE TUILERIES
O Jardim de Tuileries foi projetado em 1664 por Le Nôtre,
jardineiro de Luís XIV. Composto por gramados muito bem aparados, canteiros de
flores e uma espetacular estatuária, ele se estende desde o Louvre até a Place
de la Concorde. A palavra Tuileries vem de telhas, pois o lugar antes de
tornar-se o palácio de Tuileries era uma antiga fábrica de telhas. O palácio
foi parcialmente destruído por um incêndio e posteriormente demolido dando
lugar ao imenso vazio no jardim.
ARCO DO TRIUNFO DO CARROSEL
Construído
por Napoleão como portal de seu palácio, que ficava aqui defronte
ao Jardin des Tuileries, para comemorar suas vitórias. O arco é
todo trabalhado em relevos comemorativos às batalhas com lindas
colunas em mármore rosado. No alto do Arco do Carrossel, Napoleão
pôs os quatro cavalos da praça de São Marcos, de Veneza, que ele
havia confiscado. Eles foram substituídos por cópias quando os
venezianos reclamaram sua devolução. Ele depois quis um arco maior,
que acabaria finalmente sendo o Arco do Triunfo. Repare que olhando
para o arco, de costas para a Pirâmide de Louvre, você verá dentro
dele, o Obelisco Egípcio da Praça da Concórdia e o Arco do
Triunfo. Isto se tornou possível somente depois que o palácio foi
destruído por um incêndio.
MUSEU DE ARTES DECORATIVAS
Este museu funciona numa ala do Louvre, mas com entrada totalmente independente. Seu acervo compreende objetos de arte e de decoração, mostrando a evolução da decoração de interiores na vida cotidiana desde a Idade Média até os tempos modernos.
MUSEU DO LOUVRE
O Louvre foi um palácio real que acabou se transformando no museu mais famoso do mundo. No começo do século XII, era apenas uma fortaleza medieval à beira do Sena, até que Carlos V resolveu mudar-se para lá. Vários reis ampliaram e reformaram o edifício até ele ganhar o aspecto que tem hoje. Em 1678, Luís XIV mudou a residência real para Versalhes e o Louvre perdeu um pouco seu prestígio. A ideia de transformar o palácio em um museu partiu de Luís XVI mas, ironicamente, foi implantada pelos revolucionários, em 1793. No século XIX, o Louvre sofreu mais algumas alterações durante o reinado de Napoleão III. Em 1981, o governo francês aprovou o projeto do "Grand Louvre", que incluía, além de várias alterações internas, a construção de uma imensa e ultramoderna pirâmide de vidro, projetada pelo arquiteto Ming Pei, no meio do pátio principal.
O vasto acervo permanente do Louvre, que provém principalmente de obras pertencentes aos próprios reis da França, de compras, de doações e de heranças, coletadas séculos, constitui uma das maiores riquezas do país. Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=wcZxqU3eq5g
VITÓRIA DE SAMOTRÁCIA
Também conhecida como
"Niké de Samotracia", é uma escultura que representa a deusa Atena Niké,
cujos pedaços foram descobertos em 1863 nas ruínas do santuário dos
grandes deuses de Samotrácia, na ilha de mesmo nome, no Mar Egeu. Ela fazia parte de uma fonte, com a forma de proa de embarcação, em
pedra calcárea, doada ao santuário provavelmente pela cidade de Rodes.
Atualmente está em lugar de destaque numa escadaria do Museu do Louvre.
MONA LISA
Leonardo da Vinci pintou este retrato de uma nobre florentina, conhecida, em cerca de 1504. Logo foi considerado o exemplo do retrato renascentista. O sorriso misterioso da modelo sempre foi alvo de todo tipo de comentários. A Mona Lisa está exposta na Sala Rosa (Ala Denon).
LEONARDO DA VINCI NA FRANÇA
Artista, engenheiro e cientista, nasceu em 1452 e tornou-se figura de destaque da Renascença italiana. Francisco I conheceu Leonardo em 1515 e convidou-o a morar e trabalhar na França. O pintor trouxe com ele a Mona Lisa, já doente, ele morreu três anos depois, nos braços do rei.
Sala onde se encontra a Mona Lisa
COROAÇÃO DE NAPOLEÃO
Quadro do pintor francês
Jacques-Louis David, que retrata “a coroação de Napoleão e Josefina”, ocorrida
em 1804 na Catedral de Notre-Dame. O quadro foi pintado entre os anos de 1805 e
1807, e atualmente encontra-se exposto no Museu do Louvre.
Napoleão e Josefina
compareceram ao evento vestidos de veludo bordado e seda trabalhada em ouro e
prata. A coroa de louros dourados, usada por Napoleão, evocava o esplendor da
Roma Antiga. Um pequeno detalhe, no entanto, tornou especial este dia
inesquecível: na hora H, Napoleão surpreendeu a todos com o seu gesto: retirou
a coroa das mãos do papa, deu as costas a ele e se auto-coroou “imperador dos
franceses”. A seguir ele próprio coroou Josefina, sua esposa.
O pintor procurou fixar
o exato momento em que Napoleão está prestes a coroar a si mesmo. Enquanto
isso, a futura imperatriz aguarda ajoelhada. Ao coroar-se, Napoleão
provavelmente quis dizer que nem o chefe da igreja estava acima dele. Aliás,
perante a perfeição da obra analisada, não podemos deixar de destacar a feição
de desaprovação contida no rosto do papa diante da atitude de Bonaparte.
VÊNUS DE MILO
Encontrada em 1820 na ilha de Milos, na Grécia, feita no período helenístico era considerada o ideal de beleza feminina.
EROS E PSIQUE
Eros,
o deus grego do amor e do desejo, conhecido na mitologia romana como
Cupido, filho de Afrodite e de um dos prováveis deuses: Ares,
Hermes, ou Zeus. Sendo o mais jovem dos deuses, Eros é geralmente
representado como uma criança alada, com arco e flecha, pronto a
disparar sobre o coração de deuses e de mortais, suscitando-lhes o
desejo e o amor.
Uma das lendas mais conhecidas do Deus do Amor é a aventura amorosa com Psique, nome que em grego significa alma.Psique era uma princesa de uma beleza tão exultante que fazia ciúmes à própria Afrodite. Afrodite deu instruções ao filho, Eros, para punir a audácia da princesa, fazendo com que esta se apaixonasse pelo homem mais feio do mundo, e Eros obedeceu. O pai da jovem, verificando que Psique era a única das suas três filhas que ainda não tinha casado, resolveu consultar o oráculo. Este revelou-lhe que deveria preparar Psique como para uma cerimônia nupcial e, em seguida, abandoná-la numa montanha junto de um rochedo, onde um monstro, seu futuro marido, a iria buscar. Assim se passou e, enquanto aguardava resignada a sua triste sorte, Psique foi recolhida pelos braços de Zéfiro, que a levou para um lindo palácio. Psique estava quase a adormecer, quando um ser misterioso apareceu na escuridão do seu quarto e lhe disse que era o marido a quem ela estava destinada. Era o belo Eros que desempenhava o papel de marido, tentando desta forma executar o castigo que Afrodite pedira, mas, ao ver Psique, apaixonou-se imediatamente por ela. Antes de desaparecer, pouco antes do amanhecer, Eros obrigou Psique a jurar que nunca tentaria ver o seu rosto.
Uma das lendas mais conhecidas do Deus do Amor é a aventura amorosa com Psique, nome que em grego significa alma.Psique era uma princesa de uma beleza tão exultante que fazia ciúmes à própria Afrodite. Afrodite deu instruções ao filho, Eros, para punir a audácia da princesa, fazendo com que esta se apaixonasse pelo homem mais feio do mundo, e Eros obedeceu. O pai da jovem, verificando que Psique era a única das suas três filhas que ainda não tinha casado, resolveu consultar o oráculo. Este revelou-lhe que deveria preparar Psique como para uma cerimônia nupcial e, em seguida, abandoná-la numa montanha junto de um rochedo, onde um monstro, seu futuro marido, a iria buscar. Assim se passou e, enquanto aguardava resignada a sua triste sorte, Psique foi recolhida pelos braços de Zéfiro, que a levou para um lindo palácio. Psique estava quase a adormecer, quando um ser misterioso apareceu na escuridão do seu quarto e lhe disse que era o marido a quem ela estava destinada. Era o belo Eros que desempenhava o papel de marido, tentando desta forma executar o castigo que Afrodite pedira, mas, ao ver Psique, apaixonou-se imediatamente por ela. Antes de desaparecer, pouco antes do amanhecer, Eros obrigou Psique a jurar que nunca tentaria ver o seu rosto.
Com
o passar do tempo, Psique apaixonou-se pelo ser misterioso até que
um dia, ao visitar as irmãs, invejosas da sua felicidade, foi
instigada a ver o rosto do seu marido. Então, curiosa, Psique
resolveu seguir o conselho das irmãs. Assim, enquanto o marido
estava a dormir silenciosamente, Psique acendeu uma vela e, em vez do
monstro, encontrou o belíssimo Eros. Aproximando-se para o ver
melhor, deixou cair uma gota de cera no ombro do deus. Eros acordou
e, furioso, reprimiu-a pela sua curiosidade e pela quebra da promessa
que lhe tinha feito e retirou-se. Ao mesmo tempo,
desapareceu o palácio e Psique encontrou-se, de novo, na montanha,
onde, desgostosa, tentou suicidar-se, atirando-se a um rio, mas as
águas levaram-na de volta às margens. A partir de então, vagueou
pelo mundo à procura do seu amor, e, perseguida pela ira de
Afrodite, foi sujeita a muitos perigos que conseguiu vencer devido a
uma misteriosa proteção. Finalmente, Eros, impressionado pelo
arrependimento de Psique e pela fidelidade do seu amor, implorou a
Zeus que deixasse Psique juntar-se a ele. Zeus concedeu a
imortalidade a Psique, Afrodite esqueceu os seus ciúmes e o
casamento foi celebrado, no Olimpo, com grandes festejos.
Nos vasos gregos antigos, Psique é representada com corpo de pássaro e cabeça humana ou como uma borboleta. Uma obra de arte que popularizou o mito de Eros e Psique é a obra escultórica de António Canova (1757-1822), na qual "Psique é reanimada pelo beijo de Eros".
Nos vasos gregos antigos, Psique é representada com corpo de pássaro e cabeça humana ou como uma borboleta. Uma obra de arte que popularizou o mito de Eros e Psique é a obra escultórica de António Canova (1757-1822), na qual "Psique é reanimada pelo beijo de Eros".
A RENDEIRA
Obra
do pintor holandês Johannes
Vermeer. Um aspecto importante desta obra é a luminosidade suave,
seus diversos pontos de luz desfocados são um dos melhores exemplos
da interpretação da luz conduzida por Vermeer e que agradava muito
os impressionistas. O quadro foi considerado por Renoir a pintura
mais bela do mundo.
PALÁCIO
ROYAL
O
Palácio foi construído para o cardeal Richeliei, mas também foi
ocupado por membros da família real (Luís XIV passou a infância
aqui). Hoje é a sede do Ministério da Cultura. As colunas em branco e
preto são uma instalação moderna do artista minimalista abstrato
Daniel Buren. Elas já geraram controvérsia, mas são agora uma
atração popular.
MONTMARTRE
A Catedral de
Sacré-Coeur domina a paisagem norte e de sua porta vê-se toda a
cidade. Pertinho dali fica o Famoso Moulin Rouge. É também uma das regiões mais
“cartões-postais” de Paris, com ruelas floridas, pracinhas
cheias de pintores e lojinhas de souvenir.
Até
o século XIX era uma área rural, com fazendas e moinhos, uma vila à
parte e só passou a fazer parte da cidade em 1860. No final do
século XIX, Montmartre foi se tornando um lugar procurado por muitos
artistas para instalarem seus ateliês, em razão de os alugueis
serem mais baratos do que no centro, e alguns deles expuseram suas
obras na charmosa e animada Place du Tertre. Entre os artistas que
pintaram a área e seus personagens, estão Lutrec, Degas, Renoir,
Van Gogh e Picasso.
Funicular de Montmartre
PLACE DU TERTRE
Epicentro turístico de Montmartre, a praça é cercada de cafés, bares e restaurantes, além de muitos artistas.
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